Durante a Copa do Mundo, diversas discussões surgiram sobre esquemas táticos, formações, sistemas e a escolha dos 11 jogadores titulares das seleções.
Durante o maior torneio futebolístico do mundo, tive a oportunidade de realizar uma dinâmica em uma palestra.
Mais tarde, em uma aula de pós-graduação, decidi retomar essa atividade, porém, desta vez, para demonstrar aos alunos como engajar os colaboradores de forma inovadora. Assim, percebi que o futebol poderia ser utilizado como uma ferramenta para construir conhecimento, rompendo com os padrões tradicionais.
O futebol é amplamente praticado e atrai grande atenção. Portanto, sua utilização em treinamentos e comunicação de compliance nas empresas pode ser uma abordagem eficaz para garantir que os colaboradores absorvam os pilares fundamentais.
Agora, trago novamente a pergunta que fiz em duas ocasiões: E se fosse possível escalar um Programa de Compliance?
Não há resposta certa ou errada para essa pergunta, assim como não existem escalações de jogadores definitivas.
No entanto, percebi que a atividade foi extremamente enriquecedora em termos de discussão e um facilitador para aplicar os conceitos à realidade de cada organização. Por essa razão, propus essa dinâmica, acreditando que cada visão e contexto poderia sugerir uma versão diferente da estrutura mencionada anteriormente.
No formato em que a aplicamos, considerei alguns pontos fundamentais:
A auditoria foi representada pelo goleiro, pois ela está encarregada de interceptar as "bolas" que possam passar pelos pilares do compliance.
O Comitê de Ética desempenha um papel crucial na linha de frente e deve tomar as medidas necessárias para proteger a integridade.
A área responsável atua na zaga, fornecendo orientações a todos os setores da organização.
A Alta Administração assume o papel de capitão e exemplo, liderando pelo exemplo.
Recursos são alocados para permitir uma saída de bola com três opções de passe de qualidade, assegurando que haja meios adequados para alcançar os objetivos do compliance.
A Gestão de Riscos é o volante que distribui o jogo, equilibrando os desafios e oportunidades.
Políticas e treinamentos recebem a bola para fazer a transição entre diferentes áreas, garantindo que todos estejam alinhados e cientes de suas responsabilidades.
A due diligence e o monitoramento são essenciais para fechar as linhas, assegurando a conformidade contínua e mitigando riscos.
Os controles internos atuam no ataque, buscando o gol da conformidade e exercendo pressão na saída de bola do time adversário.
Através dessa dinâmica, é possível criar uma visão mais clara e engajadora do Programa de Compliance, adaptando-o às necessidades específicas de cada organização. O futebol se mostra não apenas um esporte apaixonante, mas também uma poderosa ferramenta para disseminar a integridade.
E você, como escalaria o seu Programa de Compliance?
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